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Microplásticos: a ameaça invisível que está prejudicando nossa saúde e o planeta

Microplásticos: a ameaça invisível que está prejudicando nossa saúde e o planeta

Mantendo o nosso compromisso com a preservação do meio ambiente, gostaríamos abordar um pouco mais sobre os microplásticos, essas partículas minúsculas de plástico, com menos de 5 mm de diâmetro, que surgem principalmente a partir da degradação de produtos plásticos maiores. 

Já é amplamente falado sobre o impacto devastador que estas partículas têm no meio ambiente, mas isso vai além, os microplásticos também prejudicam (e muito) a saúde humana.

Mas antes, vamos entender o que são os microplásticos e como eles surgem

Os microplásticos são fragmentos resultantes da degradação de plásticos maiores devido à ação do sol, vento, água e outros fatores ambientais. Essa degradação não é completa, gerando partículas permanentes que se acumulam em todo o ambiente: do céu ao mar. 

Desses microplásticos surgem os nanoplásticos, partículas ainda menores, com menos de 1000 nanômetros de diâmetro, cerca de 70 vezes menores que a espessura de um fio de cabelo. Já dá para entender que é um componente totalmente invisível aos olhos.

Como já falamos anteriormente aqui no blog, os microplásticos são especialmente prejudiciais para a vida marinha. Muitas espécies ingerem essas partículas, confundindo-as com alimentos. Isso pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo intoxicação, obstrução intestinal e, em muitos casos, morte por inanição. Animais como peixes, mariscos e ostras estão particularmente em risco, e, por estarem presentes na alimentação dos seres humanos, os microplásticos também são consumidos por aqueles que consomem este tipo de alimento.

Riscos para a saúde

Como citamos anteriormente, pesquisas recentes têm mostrado que os microplásticos não estão presentes apenas no meio ambiente, mas também dentro do corpo humano. Essas partículas entram no corpo humano de três formas: pelas vias respiratória, oral e dérmica.

  1. Via oral: além dos microplásticos serem consumidos por meio dos frutos-do-mar, ele também é consumido pela água mineral engarrafada em plástico - um estudo recente encontrou em um litro de água engarrafada uma média de 240.000 partículas plásticas de sete tipos diferentes de plásticos, 90% eram nanoplásticos-; água da torneira, frutas, vegetais, arroz e até mesmo cerveja. Um estudo britânico estimou que uma pessoa ingere, em média, cerca de 5 gramas de microplásticos por semana, o equivalente ao peso de um cartão de crédito.
  2. Via respiratória: as maiores fontes dessas partículas vêm da erosão e abrasão de pneus de borracha sintética, têxteis sintéticos (por exemplo, lavagem de roupas feitas de poliéster) e ficam suspensas no ar, respiradas por nós constantemente. Essas partículas ficam dispersas no ar ao ponto de já terem sido encontradas em regiões remotas, como os Alpes Italianos, onde praticamente não há produtos embalados em plástico.
  3. Via dérmica: essas mesmas partículas que aspiramos constantemente, também são absorvidas pela pele. Outro meio de entrada essas partículas são por meio de maquiagens e cremes. Por isso é tão importante entender a composição do produto que está usando.

Estudos Recentes

Estudos têm investigado os efeitos dos microplásticos e nanoplásticos na saúde humana. Aqui citamos dois estudos importantes:

  1. Microplásticos e Nanoplásticos em Ateromas e Eventos Cardiovasculares: este estudo descobriu que microplásticos e nanoplásticos podem se acumular nas placas ateroscleróticas, nas artérias humanas, contribuindo para problemas cardiovasculares. As partículas podem causar inflamação e aumentar o risco de eventos como ataques cardíacos e derrames.
  2. Nanoplásticos relacionados a infarto, derrame e morte precoce: este estudo explorou a presença de microplásticos no trato gastrointestinal humano e sua potencial ligação com doenças inflamatórias intestinais. As partículas plásticas podem causar respostas inflamatórias e estresse oxidativo, contribuindo para condições como a doença de Crohn e colite ulcerativa.

Os microplásticos representam uma ameaça significativa para a saúde ambiental e humana. É crucial aumentar a conscientização sobre este problema e tomar medidas para reduzir a produção e o consumo de plásticos, protegendo assim nossos ecossistemas e nossa saúde. A BAIMS acredita que a informação é o principal caminho para nos conscientizarmos e repensarmos nossas atitudes. Abaixo, estão os links com todos os estudos que utilizamos para fazer este post.

 

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38446676/

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2309822

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38499870/

https://edition.cnn.com/2024/03/06/health/nanoplastics-heart-attack-study-wellness/index.html

https://fastcompanybrasil.com/impacto/microplasticos-estao-cheios-de-toxinas-capazes-de-penetrar-na-sua-pele/