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NANOTECNOLOGIA NA PROTEÇÃO SOLAR E SEUS IMPACTOS NA VIDA MARINHA

NANOTECNOLOGIA NA PROTEÇÃO SOLAR E SEUS IMPACTOS NA VIDA MARINHA

Na última década inúmeros estudos científicos apontaram para os efeitos potencialmente tóxicos e bioacumulativos, tanto a saúde (1) quanto ao meio ambiente, de filtros orgânicos como a Oxibenzona contidos em protetores solares categorizados como químicos, com triste destaque para seus efeitos no branqueamento de corais (2) e consequentemente distúrbio do ecossistema marinho, fonte de 70% do oxigênio que respiramos. 

Todavia, qualquer discurso contra o não uso de filtro solar é altamente irresponsável visto que a radiação ultravioleta contribui para o desenvolvimento de câncer de pele, queimaduras, insolação, manchas e envelhecimento precoce da pele. Além disso, houve um aumento da incidência da radiação solar ultravioleta nos últimos anos (3), o que torna ainda mais importante o uso frequente do protetor solar como medida preventiva mesmo em dias nublados e em ambientes fechados, pois ainda há incidência constante de radiação nessas condições.

Utilizar protetor solar é sem dúvida imprescindível, porém boa parte dos filtros orgânicos (químicos) podem acarretar efeitos danosos, mas poderíamos então supor que optar por protetores físicos com filtros minerais como óxido de zinco e dióxido de titânio seria uma escolha mais consciente e segura, não? Em tese sim, porém nem sempre. Caso os filtros minerais estejam presentes em formatos nanoizados na composição do protetor, também caímos em problemáticas tão  alarmantes quanto aquelas levantadas ao redor dos filtros químicos. 

Saiba mais em o protetor solar químico e físico.

Qual é o Perigo do uso da Nanotecnologia em cosméticos

O uso de Nanotecnologia em cosméticos já foi considerado um grande avanço na Indústria da Beleza. Alguns fabricantes de cosméticos usam ingredientes de tamanho nanométrico – 100.000 vezes menores que um fio de cabelo humano – para fornecer maior proteção UV, penetração mais profunda na pele, efeitos duradouros, aumento da cor, qualidade do acabamento, conservação, etc.

Todavia, atualmente sabemos que tal "avanço" pode ser encarado como um retrocesso posto que, segundo diversos estudos, os impactos negativos das partículas nano em nosso organismo e no meio ambiente podem ser bem maiores do que os supostos benefícios ocasionados em termos de performance cosmética.

As maiores preocupações giram ao redor das nanopartículas insolúveis usadas como filtro UV mineral em Protetores Solares: Óxido de Zinco e Dióxido de Titânio quando nanoestruturados (minerais utilizados em protetores fisicos que não penetram uma pele saudável e não apresenta riscos à saúde humana nem ambiental caso sejam utilizados em seus formatos não nanoizados). 

A Campaign for Safe Cosmetics aponta para evidências que levantam preocupações de que a inalação humana de nanopartículas de Dióxido de Titânio possam acarretar efeitos adversos à saúde, enquanto o Óxido de Zinco nanoizado pode desencadear danos nas células epidérmicas humanas mesmo quando utilizado em baixas concentrações (4).

Um estudo publicado em 2015 pela revista Environmental Science and Toxicology (5) constatou que Nanopartículas de Óxido de Zinco encontradas principalmente em formulações de Protetores Solares podem impedir que a vida marinha se desenvolva normalmente, pois desativam os mecanismos de defesa que protegem seus embriões.

De acordo com o estudo, pequenas quantidades de metais microscópicos contidos em alguns protetores solares, cremes dentais, cosméticos e tintas para barcos podem alterar as células da vida marinha de forma a tornar os animais mais vulneráveis ​​a danos infligidos por outros poluentes tóxicos.

Um artigo publicado em 2020 pela Science Direct (6) enumera variados estudos científicos que apontam impactos negativos dos bloqueadores UV orgânicos e inorgânicos em espécies de corais ameaçadas de extinção no Golfo Pérsico.

Tais descobertas aumentam a evidência crescente de que as nanopartículas – que são 100.000 vezes menores que um fio de cabelo humano – podem afetar plantas e animais de maneiras indesejadas. Pesquisas anteriores (7) mostraram que nano-zinco, nano-titânio e outras nanopartículas amplamente utilizadas em produtos de consumo podem causar branqueamento de corais, prejudicar minúsculos vermes marinhos, crustáceos, algas, peixes, mexilhões e outras criaturas, assim desestruturando o equilíbrio do ecossistema. 

Referências: 

1: https://www.ewg.org/sunscreen/report/the-trouble-with-sunscreen-chemicals/

2: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2291018/#b22-ehp0 

3: https://www.nasa.gov/topics/solarsystem/features/uv-exposure.html 

4: https://www.safecosmetics.org/get-the-facts/chemicals-of-concern/engineered-nanomaterialsnanotechnology/ 

5: https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/acs.est.5b00345 

6: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666188820300101 

7: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24677278/